domingo, 4 de dezembro de 2011

Sócrates!

sócrates, o verdadeiro (brasileiro). para nietzsche, o antigo filósofo era um engado (em gado, como gostava de caminhar com muitos). um enganador dos jovens. então, o nosso é o verdadeiro sócrates: o da democracia corinthiana quando, indelével, impávido titã não comemorava os gols que marcava em protesto à política da diretoria do seu clube (e quiçá à política nacional). eu, infelizmente, não o vi jogar. mas como era fanático por futebol, já buscava assistir aos gols do canal 100 e aos jogos da copa, quando conseguia em vídeo. e o que mais me impressionou foi a dionisíaca postura inexorável de sócrates: qual um diamante. para parafrasear nietzsche e em homenagem ao sócrates verdadeiro (tradução livre daqui www.handprint.com/SC/NIE/GotDamer.html) “…Por que tão macio, tão pedinte e permissivo? Por que há tanta negação, auto negação, em seus corações? Tão pouco destino em seus olhos? E se vocês não querem ser destinos e inexoráveis, como triunfarão comigo? E se a sua impavidez não desejar brilhar e cortar, como criarão um dia comigo? Por que todos os criadores são impávidos. E isso deve soar a vocês como uma benção para se colocar o CALCANHAR no milênio como se estivesse pisando em cera. Abençoado a inscrever a sua vontade no milênio como se este fosse bronze – mais nobre que bronze, mais impávido que bronze. Somente os nobres são impávidos…”

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