Como sinto-me recalcitrante a usar esse espaço. Fico assim pelo fato de achar que não tenho nada a dizer. Quero o verbo sempre no infinitivo e andar de quatro, como aconselharia o filósofo...
Porém, fui pungido aqui pelo bafo dos cães cerberosos que ainda insistem a nos comandar...
Mídia, jornaleiros, porcolíticos, comentotários que invariavelmente assolam a tv, a internet, as folhas marrons de merda, e tentam sempre reagimentar a república como se fossem dignos disso...
Quando de fato seremos República? Por que somos mais um resquício de uma monarquia cagada, onde os bobos da corte não têm a sutileza e a argúcia de um Touchstone...
De repente, conspurcados por comediantes. hahaha. Que merda. Imagine: um tal de Marcelo Tas eleito. Um jornaleiro como Paulo Henrique Amorim. Estamos fodidos.
Pois o nosso poeta antes vermelho, como a bucetinha da menina no mato, agora é glaucomatoso a enxergar tudo azul...anal, não anil. O poeta hoje reinventa o poema sujo de merda. E o nosso Tirésias, sim, Glauco Mattoso, é o único a ver nessa, nau, brincadeira de esquerda-direita volver...
Fodam-se playboys, mendigos da urbe tecnotranstornada. Eu quero de novo o cangaço de bala, bode e Maria bonita.
